Outros processos de pesca
p. 175-180
Texte intégral
1Os pescadores da ria de Aveiro, da Murtosa, Furadouro, S. Jacinto e Costa Nova, além dessas amarrações de duas bateiras grandes que iam ao pilado ao mar, com as redes mugigangas e chinchorros, usavam outras bateiras mais pequenas para a pesca do caranguejo na ria1 (que se utilizava também como adubo embora fosse comestível) com os mesmos chinchorros e além deles com as chinchas, que são igualmente redes varredouras e envolventes, de cercar, mas muito mais pequenas do que aqueles.
2Chinchas e chinchorros, na ria, usavam-se de diferentes maneiras, conforme as pescarias, com uma única ou com duas embarcações, arrastando para terra ou para bordo, em águas abertas, ou pelo processo chamado de mugiganga, ao longo dos canais, ou com duas bateiras a reboque, junto às margens.
3Em águas abertas, usava-se uma só bateira, e alavam-se estas redes para terra, num cerco simples: um dos membros da companha, geralmente um rapaz novo, ficava na margem, com o chicote do reçoeiro, e a bateira seguia para o largo, arriando a rede como se descreveu para os demais arrastos – primeiro o reçoeiro, depois a manga desse braço, em seguida o saco, depois a manga da mão da barca e finalmente este último braço – voltando ao ponto de largada, na margem, com o chicote da mão da barca ; a companha alava então a rede para o areal, por vezes entrando, a principio, na água até à cintura, puxando cada pessoa a um daqueles cabos, aproximando os dois cabos pouco a pouco à medida que o saco vinha chegando. Noutros casos, também só com uma única bateira, alava-se para bordo, igualmente num cerco simples, como os que atrás descrevemos, apenas com a diferença de que o chicote do reçoeiro, em vez de se prender ao cabo do ferro, prendia-se a uma vara que espetavam no fundo da ria, e no topo superior da qual amarravam ramos de loureiro ou um pedaço de esteira – a vara do vasculho –, para assinalar a sua localização e marcar o ponto onde vinham a final, fechar o cerco.
4Para a pesca ao longo dos canais, trabalhava-se preferentemente com estas redes pelo processo de mugiganga, especialmente adequado à apanha do caranguejo, com uma só ou com duas bateiras: no primeiro caso, por cada margem caminhava, a pé, por vezes metido na água até à cintura, um membro da companha, puxando o seu cabo e fazendo arrastar a rede pelo fundo, enquanto, atrás deles, seguia a bateira, com o terceiro companheiro a remar; findo o percurso julgado conveniente, a bateira passava o companheiro de uma das margens para junto do outro, na outra margem, e ambos, a par, alavam a rede para terra nessa margem. Num outro processo semelhante, próprio para os canais de pequena profundidade, e usando-se também apenas uma bateira, as pontas das calas amarravam-se aos dois bicos da bateira, e esta, empurrada à mão, de flanco, pelos homens, ao longo desses canais, com água pela cintura, arrastava a rede atrás de si.
5Finalmente, para a pesca de mugiganga em águas abertas, com duas bateiras, cada uma destas, a remos, levava um dos cabos da rede, que seguia assim a reboque.
6Os chinchorros que se usavam na ria de Aveiro para a pesca do caranguejo eram os mesmos com que por vezes se pescava o pilado no mar, a que atrás aludimos.
7Geralmente, os barcos e aparelhos, aqui, eram propriedade dos arrais; mas com frequência eles pertenciam a indivíduos que entravam na exploração das pescarias como capitalistas2 ; e, no que se refere aos pescadores de Aveiro, por vezes as companhas alugavam os barcos e aparelhos mediante uma parte da maré 3.
8As companhas do chinchorro compunham-se em média de 6 homens (pescadores) um dos quais era o arrais (que as mais das vezes era também o dono do barco e das redes), e 4 ou 5 adultos mais 1 ou 2 rapazes novos («de menos de 17 anos»)4.
9Nestas redes, o saco media cerca de 4 m de fundo e as mangas, 33 m de comprimento por 6 de altura na bocada e 50 a 70 cm nos calões 5; as calas levavam três cordas cada6. A sua malhagem era de 6, 7 ou 8 mm nos claros, diminuindo até ao saco, em cuja cuada era de 3 mm7.
10O custo dos chinchorros era elevado porque, com a sua malha muito apertada, gastavam muito fio. Em 1915, a braça da rede custava 400 réis e a rede inteira importava em 40$000 a 45$000 nos tamanhos médios e 60$000 nos modelos antigos maiores ; as calas – que como dissemos eram de 3 rolos– custavam cada uma 2$500 réis8.
11Os chinchorros trabalhavam sobretudo a cercar e arrastar para terra, para a pesca de peixe comestível, nomeadamente a enguia, e também a solha, o linguado, o robalo, a tainha e outros9.
12Para o caranguejo, eles trabalhavam pelo processo de mugiganga, entre os canais, com os homens a pé pelas margens ou a empurrar a bateira, ou a reboque de duas bateiras10. Quando pescavam por esse processo com duas bateiras, juntavam-se geralmente duas companhas, trabalhando um dia com uma delas e outro dia com a outra, de modo a darem à vez folga aos aparelhos, que ficavam a secar em terra11.
13Os chinchorros lançavam-se sempre nos pontos onde se entendia encontrarem-se as espécies que se pretendiam apanhar; mas no seu saco vinha tudo o que o cerco abrangia e que não estava preso ao solo, animais e vegetais, folhada e limos12.
14A pescaria fazia-se de preferência nas ocasiões em que a água corre pouco, perto da preamar ou da baixa-mar e de noite, especialmente no período anual do tempo bom, porque era então mais produtiva, visto o peixe estar mais parado e não ver as redes13.
15Trabalhava-se com eles todo o ano, mas pelo processo de mugiganga, sobretudo durante o inverno (quando o peixe comestível escasseia).
16Eis como nos princípios do século decorria a vida destas companhas do chinchorro na ria: «Ao raiar do dia, parte da companha salta para qualquer praia onde estende a rede a enxugar, e dois ou três vão levar a pescaria às praças de Aveiro ou Pardelhas, onde geralmente têm pessoa encarregada de a vender e pagar o imposto ao fisco. Do produto dos lances tira-se quasi sempre a caldeirada para a companha, e sobretudo quando não abunda a sardinha na costa, e os que ficaram a estender a rede, acabado este serviço, espetam uma das varas da bateira, muito oblíqua, no solo, pendem-lhe a caldeira na extremidade, racham três ou quatro achas de pinho que trouxeram consigo e cozinham, esperado muitas vezes o regresso dos companheiros. À tarde fazem novamente o lume, em terra ou a bordo do barco, para o que trazem na proa um caixote de areia que lhes serve de lareira.
17De ordinário dormem entre o almoço e o jantar, e é depois desta refeição que começa a verdadeira faina.
18As companhas partem usualmente de casa à segunda-feira, trazendo consigo broa, azeite, alguns temperos e lenha – o que é todo o seu avio para a semana –, e regressam quase sempre no sábado, mais tarde ou mais cedo, sendo raro as que só retiram no domingo de manhã, porque os pescadores querem ouvir missa neste dia, e de ordinário tal cerimónia tem lugar muito cedo, especialmente na Murtosa, sendo ainda para notar que raro é o que vai para a igreja sem ter feito a barba e vestido roupa lavada, compondo-se o melhor que pode.
19É ao fim da semana que se faz a divisão do produto da pesca, e se concorda em prosseguir a companha unida na exploração, ou separar-se alguém, ou porventura dissolver-se por completo»14.
20As chinchas eram do mesmo formato básico da mugiganga e do chinchorro – com o saco, as mangas e os braços (roçoeiro e mão-de-barca), as cortiças e os pandulhos –, mas sensivelmente mais pequenas. As suas dimensões eram muito variáveis; as mais usuais tinham as seguintes medidas aproximadas: saco, 2 m de fundo; e mangas, 17 a 18 m de comprimento, com 2 a 2,5 m de bocada 15. A malhagem destas redes era muito apertada, tendo em vista o género de recolha a que ela se destinava em especial; ela ia decrescendo dos claros para o saco, com um máximo de 5 mm de lado naquelas extremidades, e «tão cerrada quanto é possível faze-la em todo o saco»16.
21Em 1915, estas redes importavam em 20$000 e 22$500 reis os tamanhos maiores, e 4 a 5$000 reis os mais pequenos17.
22As companhas da chincha, muito pequenas, eram sempre de pescadores – e, de acordo com o carácter acentuadamente precário desta arte, os mais pobres da ria, para quem, muitas vezes, a bateira era a única habitação que possuíam18 –, e compunham-se de 2 a 4 pessoas: 2 para as bateiras mais pequenas, mas as mais das vezes 3–um ou dois homens ( um dos quais o arrais, que também frequentemente era o dono da bateira e das redes) e 1 ou 2 rapazes19.
23Com as chinchas pescava-se peixe miúdo para alimentação e para os viveiros, pelos mesmos processos que com os chinchorros ; as mais pequenas além disso – e era esse o seu uso mais corrente e mais atacado20 – usavam-se empurrando ao longo das margens a bateira de flanco, com a rede amarrada pelas calas aos dois bicos desta, para a recolha do escasso, varrendo os fundos a eito, por toda a parte onde as águas fossem baixas e o moliço pouco crescido, por causa das suas dimensões, e para que este a não enrodilhasse21. E de um modo geral, era com elas que os pescadores do pilado apanhavam na ria o caranguejo.
24O caranguejo apanhado na ria levava-se em geral para a lota de S. Jacinto, junto dos palheiros da ria, e aí, retirado o imposto, era comprado pelos mercantéis ou os comerciantes, que o salgavam em dornas, para seguidamente o venderem aos lavradores das terras do interior, nos mesmos termos que o pilado22.
25Dos lucros assim obtidos, deduzido : os encargos gerais, o barco e os aparelhos venciam 1 ½ quinhões, o arrais e cada companheiro adulto 1 quinhão, e os rapazes 1/4, 1/2 e 3/4, conforme a idade e o trabalho que prestavam na companha23. O amanho dos barcos e concerto das redes era por conta dos seus donos24.
26Em certos pontos ao norte do rio Douro, Anha, Castelo de Neiva, Apúlia, e outros, os pescadores iam ao pilado com barcos pequenos com aparelhos muito simples e de diminutas dimensões – as boscas –, mais conhecidas na pesca da lagosta (cachoça –Ericeira; cachoceira – Peniche e S. Martinho do Porto), que se compõem de um saco cónico de rede entralhada num arco de arame fino, com cerca de 60 cm de diâmetro, do qual parte, para cima, um pé de galinha onde amarra a corda que o liga a um arinque de sinalização. O saco é iscado, e deita-se de maneira que o aro pouse no fundo; o pilado, sentindo o isco, salta, com a sua voracidade, para dentro dele, que é então içado rapidamente para cima e despejado dentro do barco25.
27Na ria de Aveiro, os pescadores, sobretudo os de Aveiro e Ílhavo, usavam também, para a pesca do caranguejo, um aparelho deste tipo e muito semelhante às boscas nortenhas: a bolsa do caranguejo, com um saco de rede muito miúda medindo cerca de um palmo de diâmetro. Para pescar, enchia-se o saco com qualquer engodo, sardinha, camarão ou outros peixes pequenos –a camada –, amarrava-se pela boca a um pedaço de linha e lançava-se nos locais onde se julgava que abundasse o caranguejo, o qual imediatamente se amontoava à volta do saco; então o pescador puxava-o cuidadosamente para cima, e, quando chegava à superfície, metia-lhe por baixo um enxalavar e sacudia-o para dentro deste. Este género de pesca era praticado sobretudo no inverno, quando o caranguejo se retirava para as calas profundas, acossado pelo frio. Era muito corrente, e considerado remunerador26.
28Nesta mesma região, a chamada gente da beira-mar – os marnotos encarregados das salinas, mercanteis e comerciantes intermediários na compra e venda do peixe, pequenos proprietários ligados às indústrias e comércio do peixe, etc. – dedicavam-se, no inverno (em que os seus trabalhos e negócios lhes deixavam mais tempo livre) à pesca na ria com um aparelho sedentário, composto de um saco grande com outro dentro, muito afunilado, ao jeito de uma armadilha, e armado com varas verticais nos lados da boca, que espetam no fundo (firmadas por outras, que também espetavam no fundo adiante daquelas, em posição oblíqua, contra o corrente), para manter esta aberta – o botirão –, com que também se apanhava o caranguejo que, nessa quadra do ano, entrava pela barra27.
Notes de bas de page
1 Nesta área distinguem muito claramente o pilado (do mar) do caranguejo (da ria), embora também apliquem o termo caranguejo para designar o pilado.
2 Regalia, p. 57 ; e Affreixo, V, 4, p. 49, que acrescenta : «avultando em tal número (de capitalistas na exploração das pescas com companhas de chinchorros) os arrais da pesca marítima, especialmente os naturais da Murtosa».
3 Regalia, p. 57.
4 «a fim de ficar o serviço mais barato e a pesca mais rendosa» (Affreixo, V, 4, p. 44, a este respeito, fala apenas de 3 a 4 homens e 1 rapaz). Ver texto correspondente às notas 145/6 e 218/9.
5 Nobre, p. 39. Estes autores falam de modelos «antigos, com mangas de mais de 40 metros» (p. 40) ; e dizem que antigamente também se usaram chinchorros (e chinchas, ver adiante, nota 215) «de aljava». Regalia, p. 44, contudo, indica o comprimento de 40 a 45 metros «entre as extremidades das mangas», e 2 a 2,5 metros de largura a meio e 0,50 de largura nos extremos das mangas. Ver texto correspondente às notas 149 e 215.
6 Nobre, p. 40. Ver texto correspondente às notas 153 e 215.
7 Regalia, p. 43, identificando a malhagem dos chinchorros do seu tempo (1889) com a das chinchas (p. 44), fala, a respeito destas, de 1 cm de lado nas mangas, junto aos calões, e de 4 mm na cuada do saco. Ver texto correspondente às notas 152 e 216.
8 Nobre, p. 40. Ver p. 133.
9 Nobre, p. 40.
10 Nobre, p. 40. Em geral, não se usavam os chinchorros expressamente a varrer a eito, como as chinchas, para o escasso, e por isso eles eram menos nocivos do que estas; mas com o seu saco de malha muito apertada, eles traziam também muita creação ; e, quando o peixe graúdo faltava, usavam-nos mesmo dessa maneira (Affreixo, V, 4, p. 50).
11 Nobre, p. 40.
12 Nobre, p. 40.
13 Affreixo, V, 4, p. 50. Note-se que Nobre (p. 40) entendiam que pescavam de noite e de dia, e preferentemente de dia no outono e no inverno, e ao contrário nos meses restantes. Ver nota 181.
14 Affreixo, V, 4, p. 50.
15 Nobre, p. 41. Os autores referem modelos pequenos, com o saco de 1 m de fundo e mangas de 3 a 4 m de comprimento, com 80 cm de bocada. E falam de «antigamente, se terem usado chinchas (e chinchorros – Ver atrás, nota 205) “de aljava”. Regalia, p. 43, indica, nos modelos do seu tempo,25 a 30 m entre as extremidades das mangas, por 1,50 a 2 m de largura a meio, e 50 cm nos calões. Ver texto correspondente às notas 149 e 205.
16 Nobre, p. 41. Regalla, p. 43, indica, nos modelos do seu tempo, 1 cm nos claros e 4 mm no fundo do saco. Ver texto correspondente às notas 152 e 207.
17 Nobre, p. 41.
18 Affreixo, V, 4, p. 52 alude aos «desgraçados que não têm outro meio de ganharem o triste alimento» (a pesca do escasso, que é aquela que compete primordialmente às chinchas). E referia-se a essas companhas como sendo uma «colónia de párias – velhos de avançada idade, inválidos, etc.» – Nobre, p. 42, por seu turno, diz : «Nas companhas da chincha encontram-se em regra um velho, um homem fraco, uma ou duas crianças. Homem válido, exclusivamente pescador desta arte, é felizmente raro; e os que existem são os faltos de engenho e de sorte, os que saem dalgumas daquelas crianças que lá andam a ajudar os pais». Ver notas 145/6, 204 e 219.
19 Affreixo, V 4, p. 50. Regalla, p. 43, indica também 2 homens e 1 rapaz. Ver pp. 127/9.
20 É muito numerosa a literatura que aborda o problema da acçào destrutiva do uso dos chinchorros, chinchas e outros aparelhos varredores na faina da ria de Aveiro; ver por exemplo Regalia, pp. 45-47, Affreixo, V, 4, p. 52, etc.
21 Nobre, p. 40 e 42.
22 A propósito da comercialização do peixe, nos grupos da ria de Aveiro, Regalia, p. 57, escreve : «A economia da indústria (da pesca em geral) faz-se do seguinte modo: transportado ao mercado o produto da pesca diária, e aí retirado o imposto, é arrematado pelas vendedeiras que por sua conta o expõem à venda a retalho, ou então esta é feita pelas mulheres das companhas mediante uma percentagem. Há também os mercanteis que o compram por junto, a fim de o exportarem». Ver pp. 144/6.
23 Nobre, p. 42. Regalla, p. 43, admite apenas, para os rapazes, 1/4 de quinhão. Tratar-se-á de uma omissão, ou do regime vigente no seu tempo, e ultimamente revisto ? Ver pp. 147/9.
24 Regalia, p. 57.
25 Baldaque da Silva, pp. 262-263 assim descreve a pesca com este aparelho referida à lagosta : «De bordo de uma embarcação, tripulada por três homens, e que conduz oito a vinte e cinco boscas, deitam cada um destes aparelhos de espaço a espaço, convenientemente iscado e assinalado pela bóia de cortiça que prende à linha. Depois de estarem todas as boscas deitadas, geralmente em fundos pedregosos, levantam a primeira, retirando a pescaria, e lançam-na novamente, e vào sucessivamente repetindo a mesma operação para as outras, voltando outra vez à primeira, e continuando a mesma manobra enquanto dá resultado. Ao suspender a bosca é preciso retezar a linha com cautela, e depois alar com rapidez o aparelho a fim da lagosta não ter tempo de fugir de dentro do saco, nas malhas do qual a maior parte das vezes ela tem as pernas enroscadas e presas.
Na pesca destes crustáceos por meio das boscas, o dono do barco é geralmente também o dono dos aparelhos e das linhas, e limita-se a contratar dois marinheiros para os remos. O ganho é dividido em cinco quinhões, sendo três para o proprietário do barco, aparelhos e linhas, que é o que anda a bosquejar, e um quinhão para cada remador.
Estes aparelhos lançam-se em 8 a 15 braças de profundidade em fundos pedregosos, como são os da costa do Neiva, proximidades dos Cavalos de Fão, costa da Póvoa de Varzim, Nazaré, S. Martinho e Peniche, regiões estas onde a pesca da lagosta tem considerável desenvolvimento. Em 1887 na costa de Esposende haviam sessenta e seis barcos empregados nesta exploração, para abastecimento dos navios viveiros franceses que ali vem fornecer-se».
26 Affreixo, V, 4, p. 55.
27 Regalia, p. 39 ; Nobre, pp. 25-26.
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