III
p. 49-60
Texte intégral
O fadista. – Suas manhas. – Sua arte. – Seu fim. – O fadista do Porto e o capoeira do Rio de Janeiro. – Locais frequentados ipelos fadistas. – A toilette do fadista de 1848. – Os inimigos dos fadistas. – A toilette do fadista de 1860. – Citam-se alguns fadistas de renome. – O fadista não morreu.
1A aparição do fado engendra um novo factor do viver lisboeta – o fadista, o qual vem representar o papel que actualmente desempenha o voyou parisiense e o rough americano, e dar um novo cliché cinematográfico da vida de Lisboa. O fadista-– minado de taras, avariado pelas bebidas fortes e pelas moléstias secretas, com o estômago dispéptico, o sangue descraseado e os ossos esponjados pelo mercúrio – é um produto heteromorfo de todos os vícios, atinge a perfeição ideal do ignóbil. Tem sempre um raciocínio imperioso, um argumento pouco friável, uma dialéctica agressiva e resoluta, que não presta flanco ao assalto das objecções – a navalha. Como os maîtres en fait d’armes do século xvii falavam de papo em esgrimiduras de espada, também ele fala de cadeira no tocante à esgrima da navalha, que maneja com virtuosidade, pinchando bailheiro, pulando com ginásticas felinas de tigre, fazendo escovinhas, riscando a preceito1. Os seus amores são sempre seleccionados entre as rameiras que vigem e viçam na atmosfera microbiana dos bairros infectos, entre essas mulheres que, na virulenta expressão de Balzac, vont en journée la nuit. Lovelace de encruzilhada, D. Juan do podredoiro, ídolo e carrasco das profissionais da galanteria pelintra, o fadista perpetra tão expeditamente o rufianismo ignominioso como pratica o otelismo trágico. É um Valmont de espelunca, um Saint-Preux do enxurro, para quem a mulher é, simplesmente, a mercenária das trevas, quase um semovente. E ele não a compreende, nem a ama, senão no círculo vicioso dos coquetismos perturbadores e ligeiramente exóticos do canalhismo.
2Ordinariamente, o fadista sabe cantar – com uma entonação febril e húmida de soluços, olhos quebrados e a inamovível ponta de cigarro soldada ao lábio inferior – os fadinhos docemente articulados sobre um ritmo em que brincam fantasias de espasmos, as pornografias igualitárias das tascas onde o álcool flameja e a embriaguez estrebucha, os versos de uma moral tão moderada quanto oportunista, as obscenidades levadas até à incongruência fétida, as indecências envoltas em pala- vras doces como suspiros abafados – todas as chulices do reportório escatológico. A taberna, o café de lépes e o baixo alcouce, são a arena dos seus combates e o Capitólio dos seus triunfos. E resvalar deste Capitólio à Rocha Tarpeia do cárcere ou do estarim, por ter anavalhado uma fêmea treda, uma amante pérfida, é o dernier cri da boémia rufianaz, o último espasmo da fadistice.
3Por via de regra, o fadista expira na geena, na enfermaria ou... na ponta de uma faca.
4Eça de Queiroz, criticando o fado, os bairros pífios de Lisboa e o fadistismo, escreveu: «Atenas produziu a escultura, Roma fez o direito, Paris inventou a revolução, a Alemanha achou o misticismo. Lisboa que criou? O Fado... Faturn era um Deus no Olimpo; nestes bairros é uma comédia. Tem uma orquestra de guitarras e uma iluminação de cigarros. Está mobilada com uma enxerga. A cena final é no hospital e na enxovia. O pano de fundo é uma mortalha.»2
5Nem só o rebotalho do populacho sofre a acção morbífica do bacilo fadistal; nem só a gentalha da ralé se fadistocratiza. A fadistagem também se recruta na burguesia, e até na aristocracia, como se viu com o D. Miguel e o D. Rodrigo Souto de El-Rei3.
6O figurino fadistal lisbonense teve imitadores no Porto. Camilo Castelo Branco, referindo-se ao fado e aos locais em que ele se tocava naquela cidade, escreveu: «... o botequim do Pepino em Cima do Muro, onde o fado batido deitava à madrugada, com entreactos de facadas e muito banzé.»4 E, aludindo aos fadistas portuenses de 1850, disse:
7«Ainda os não havia fora das tabernas da Porta de Carros e das alfurjas da Porta Nobre, ramificações do Pepino de Cima do Muro. O faia começava então a surdir na capital das cavalariças dos fidalgos pela coesão do filho segundo com o lacaio. No Porto era desconhecido ainda o fidalgo toureiro, espancador e bêbedo.»5
8Os fadistas do Rio de Janeiro são os capoeiras. Tem havido alguns notabilíssimos pelas proezas. O Manduca da Praia – um homem pardo temível–, que tinha loja de peixe no mercado, pendenciou com o impávido Sant’Ana e Vasconcelos num botequim fluminense, mas o nosso compatriota reguingou-lhe com valentia. Sant’Ana e Vasconcelos e o Manduca da Praia saíram, uma vez, de braço dado de um teatro, a cuja porta eram esperados por uma alcateia de capoeiras, com o fim de os agredirem. Mas os maraus não se atreveram a tocar-lhes e limitaram-se a abrir alas à sua passagem. Foi ele que veio propositadamente a Lisboa para tosar Sant’Ana e Vasconcelos, que o desfeiteara no Rio.
9Mas virou-se o feitiço contra o feiticeiro, porque Sant’Ana redarguiu, jogando-lhe um soco, que o fez baquear redondo no chão do Marrare do Chiado. Um frequentador do café, o Altavila, meteu-se de permeio e separou os contendores.
10No Rio de Janeiro havia também o Boca queimada, um negro que trajava sobrecasaca preta e chapéu alto, e exercitava o duplo emprego de chefe de malta ou quadrilha de capoeiras e de capanga de eleições ou galopim eleitoral. J’en passe et des meilleurs...
11Entre o antigo faia lisbonense e o actual existem apenas as diferenciações de toilette e de poiso. Outrora, infestava a Madragoa, o Bairro Alto, Alfama, a Bica de Duarte Belo e os estaminets borgnes da Ribeira Nova; hoje infesta Campo de Ourique, Terramotos, os botequins da Rua dos Canos, os cafés decadentes da decadente Mouraria – limbos de uma alegria morta – e os botequins do Miguel Chegadinho, o Brilhante e o da Isabel, em Alcântara, onde vai ganhar alentos com o puxavante dos licores inflamatórios, como a cambrainha, o cacharolete, a amêndoa, as indianas e as mulatinhas, lídimos sucedâneos das chinitas, da cachaça, da ardoza ou ardozia, das francisquinhas e dos cabazes.
12Psicologicamente, o fadista continua a ser a cristalização dos pecados capitais – exceptuando a avareza –, é um hexaedro abjecto. A sua vida continua a ser um constante melodrama com coups de thèatre imprevistos. Boémio errante nos confins de uma sociedade regular, as suas taras atávicas conservam-se irredutíveis à profilaxia da polícia judiciária e à acção coerciva dos tribunais.
13O fadista de 1848, o leão de bordel safado, o engoncé de caleja suspeita, o reles whoremaster lupanário, como que possuía o sentimento ingénito da linha fadistense, a ideia inata da elegância boémia, todas as supremacias da distinção vagamundeante. Usava boné de oleado com tampo largo e pala de polimento, ou boné direito, do feitio do dos guardas municipais, com fita preta formando laço ao lado e pala de polimento; jaqueta de ganga ou jaqueta com alamares, e, em 1850, umas jaquetas sobre o comprido, com uns enfeites de botões nas mangas, a que chamavam jalecas à Polka6; calças de ganga azul ou de ganga amarela com boca de sino ou largas por igual, tendo botões de madrepérola nos alçapões ou nas portinholas, e, algumas, na costura exterior da boca de sino; a indispensável cinta e um lenço à marinheira ou um lenço de bandeiras estampadas – que os marujos traziam de Inglaterra – ao pescoço e outro lenço de bandeiras na algibeira, da qual pendiam as pontas; sapatos de cordovão, de entrada abaixo, com laço de fita preta – como usavam os marinheiros de guerra – os sapatos de polimento, que era a moda das modas para os que tinham mais maco ou mais massa, como diriam hoje, e cachucho (anel) de latão ou de oiro no indicador ou no anular. Le chic type!...
14O seu penteado – que não era certamente devido à arte capilar do Baron, do Godefroy ou do Filisbert – consistia em trazer o cabelo cortado de meia cabeça para trás, mas comprido para diante, de maneira que formasse melenas ou belezas empastadas sobre a testa. Desnecessário será dizer que os toutiços assim preparados não faziam lembrar as cabeças doutrinárias de Gůizot e de Royer Collard, nem as cabeças catitas de António da Cunha ou do Vilar Perdizes...
15O fadista usava, frequentemente, tatuagens ou desenhos impressos na epiderme, que ele ou algum artista antropógrafo traçava nas mãos, entre o indicador e o polegar, nos braços e no peito, iluminuras a carmim que representavam âncoras, navios, guitarras, flores, animais, inscrições diversas, corações traspassados, corações unidos, a cruz, as Cinco Chagas, o signo saimão, e outros emblemas amorosos, religiosos, metafóricos e fantasistas7.
16Muitos deles traziam um bengalão de cana da Índia ou um cacete bamboleando-se entalado entre o dedo médio e o indicador da mão direita, enquanto eles, todos gingões, pareciam ir dizendo com uns certos ares de bravura cominatória, com uns modos assim à laia de osga: Tomem viso! Aqui vai um homem testo, um gajo com ralé. Se cliso à palma algum moço, endrago-lhe as batas ou noco-lhe a noz que o estafo. É como canta!8. Dentro da algibeira ou do golpe, dormia-lhes, ordinariamente, a navalha, a que chamavam sarda ou pico, como depois chamaram naifa.
17E como a antítese não é um simples processo literário, mas uma realidade constante na existência, vamos encontrar, ao mesmo tempo, os fadistas e os seus inimigos natos – os barras de mão-cheia.
18Um fadistófobo intransigente era o Rafael, que andara na aprendizagem de tipógrafo junto com o actor Taborda. Certa ocasião, entrou no botequim do Pedro (no Largo das Duas Igrejas, pegado ao Loreto), e, tendo encontrado lá dois faias a tomar café, increpou violentamente o criado por consentir tais clientes na loja e ameaçou-o de que lhe pregaria uma sova real se os deixasse novamente cruzar os portais. Os fadistas ouviram o raspanço, passaram palavra uns aos outros, e na noite seguinte, vieram, à formiga, e juntaram-se ali mais de vinte a tomar a escura bebida. José Romão, ensaiador do Ginásio, e Manuel Machado, empresário do mesmo teatro, prevendo grossa pancadaria, saíram à procura do Rafael, no intento de o afastarem do botequim. Bisparam-no na Rua do Loreto e pediram-lhe que os fosse acompanhar a comer uma caldeirada de lulas, obra de estalo. O Rafael aquiesceu ao pedido, mas impôs a condição de ir ver, primeiro, quem estava no botequim do Pedro.
19Efectivamente, entrou aí, e, passados momentos, ouvia-se um tumulto formidável, enquanto se viam sair os faiantes a correr, e de cabeça esmechada, ao mesmo passo que o Rafael, lá dentro, fazia entrar a bengala na linha dos argumentos sérios e punha toda a fadistagem no olho da rua.
20Em 1860, já a farpela do fadista experimentara modificações. O último Petrónio do fadistismo trajava jaqueta de alamares, calças de quadradinhos brancos e pretos estranguladas nos joelhos ou calças brancas (no Verão), camisa branca ou de chita, gravata carmesim de passadeira com as pontas caídas, cinta carmesim ou preta, ou de seda carmesim (para os fadistas lirós) e sapatos amarelos ou sapatos de laço. Alguns traziam a jaqueta ao ombro esquerdo, a fim de terem livre o braço direito e poderem defender-se e aparar os golpes com ela. O boné de oleado quase caíra em desuso. A moda era o chapéu redondo ou o barrete. Uns estilavam o cabelo cortado até ao meio da cabeça e crescido adiante para fazer belezas; outros estilavam-no apartado à banda, rapado no pescoço e com belezas na testa.
21Nesta época, houve alguns fadistões de renome. Citaremos o bonito mulato José Luís, o Pau Real9, o Chico macaco –catraeiro valentíssimo–, o Calcinhas do Cais do Sodré, o Joaquim Enguia, o temível Júlio Arbélo, do Bairro Alto, os três Cocós, o Cachucho – fabricante de palitos para fósforos –, um seu irmão, Manuel Ratão – um grande puxador de pau –, o cocheiro António Carapinha e o cocheiro Bitaculas, um batedor e um valente, pai dos actuais cocheiros Bitaculas.
22O primeiro entre os seus pares era o Pau Real – quase um professor de fadistografia.
23Foi morto à falsa fé pelo Chico Galeguinho na taberna da Balbina – uma quarentona muito frescal – sita na Rua da Atalaia, à esquina da Travessa dos Fiéis de Deus, onde se realizavam grandes descantes de fado. O crime proveio de um desaguisado que ambos tiveram na casa de pasto do Mosqueira na Rua das Gáveas, depois de uma espera de toiros. O assassino foi degredado, mas escapuliu-se do degredo e ainda voltou a Lisboa num navio de guerra americano.
24Entre os mais tesos jogadores de pau naquele tempo, podemos citar o José da Burra, o velho cocheiro Malaquias e o José Carlos, de Évora.
25Repetimos que, entre o fadista de 1848, o de 1860 e o de hoje, há apenas diferenças superficiais, porque a sua fadistite aguda, o seu nervosismo feroz, têm resistido obstinadamente às investidas tenazes da civilização. E se o falante de 1848 cantava todo ancho:
O fadista que é fadista,
A jeito o ferro manobra,
«Metendo mão aos arames»,
Dá facada como cobra.
o da actualidade ainda nos vem dizer com uma insondável expressão de guapice:
Tenho sina de morrer
Na ponta duma navalha,
Toda a vida ouvi dizer:
– Morra o homem na batalha!
Notes de bas de page
1 Também os voyous parisienses têm uma arte de defesa— a savate. Foi em 1830 que os casquettes à trois ponts inventaram esta moda de com- bate para derimir seus pleitos, liquidar suas contenda. O primeiro profes- sor deste jogo foi Michel Pisseux, o Sordido, que o ensinava numa casa lôbrega de La Courtille, muitas vezes descrita pelos escritores contempo- râneos, entre eles Alexandre Dumas e Balzac. Pisseux contou no numero dos seus discripulos dois luminares de alta elegância : o Duque de Orleaes e Lord Seymour, o chefe da bacanal parisiense. Na savate do tempo, a guarda era sempre muito baixa, as pernas ficavam afastadas e as maos estendidas para a frente. Um golpe capital, le coup de musette, consistia em levantar o nariz do adversario com a palma da mao aberta
O jogo do boxe—the art of self-defense, como lhe chamam os ingle- ses—tem uma origem mais antiga. Basta dizer que o primeiro codigo regulador deste sport foi estabelecido por Jack Broughton no século XVIII.
2 Lisboa, folhetim de Eça de Queiroz na Gaveta de Portugal de 13 de Outubro de 1867.
3 Eram dois fadistões, que perpetraram um assassínio no Alto do Pina.
4 Camilo Castelo Branco, Eusébio Macário, p. 47.
5 Idem, p. 135.
6 A Polka foi dançada pela primeira vez em Lisboa num almoço dançante que o Duque de Palmeia ofereceu a Fuad-Efendi, ministro da Turquia, e ao Seu secretário Kamil Bey, em 24 de Novembro de 1844, no Palácio do Paço do Lumiar. A festa principiou às duas horas da tarde de 24 e acabou às duas horas da manhã de 25. Em público, foi dançada, pela primeira vez, na noite de 18 de Maio de 1845, em S. Carlos, pelos bailarinos Augusta Mabille e Charles Mabille. Este último fundou, com seu irmão, o famigerado Baile Mabille, em Paris, na Allée des Veuves, 87, de onde dirigiu um aviso aos seus pretensos credores lisbonerises, inserto no Jornal de Utilidade Pública de 3 de Setembro de 1845,
A Polka deu o nome a muitos objectos. Os janotas de 1845 usavam chapéus à Polka. Foram moda as genbalinhas à Polka, que consistiam num junco da Índia com um grande nó redondo formando castão e que custavam um vintém. Os soldados de infantaria tinham enorme predilecção pelas tais chibatinhas. E no Ginásio representou-se, em 1851, a Polka-mazurka pelo Taborda.
No Brasil fizeram-se quadras populares à Polka:
Quem quiser que dance a «porca»
Com seus quartos arrufados;
Os amantes gostam disto,
Ficam todos derrotados.
7 A operação da tatuagem pratica-se por meio de três agulhas fixas a um cabo de madeira ou simplesmente unidas por um fio, e previamente embebidas num líquido corante, que pode ser tinta da China, tinta de escrever, carvão triturado, pólvora moída ou azul das engomadeiras. Aplicam-se por meio de picadas dirigidas oblíqua ou perpenidicularmente, e, para estas serem inapagáveis, devem atingir os gânglios linfáticos. Entre nós, os tatuadores existem, em geral, nas cadeias, nos quartéis e nas populações marítimas. Nem só as classes baixas se tatuam. No número dos tatuados contam-se alguns membros da família imperial russa, a princesa Valdemar da Dinamarca, o príncipe Henrique da Prússia, Lord Chester-field, Lady Randolph Churchill, etc. Em Londres, há virtuosos da tatuagem japoneses e dois operadores afamados no género: Alfred South e McDonald.
8 Tomem cuidado! Aqui vai um homem valente, um homem de coragem. Se a/panho a jeito algum pedaço de asno, deito-lhe as mãos ou parto-lhe a cabeça, que dou cabo dele. Podem acreditá-lo!
9 O Pau Real era filho da preta Henriqueta, vendedora de mexilhão e dama da conte picaresca da rainha do Congo. Fadistava de acordo com os mais rigorosos cânones fadistas. O Jornal do Comércio de 28 de Agosto de 1862 noticiava: «Hoje, às seis horas da tarde, o fadista por alcunha o Pau Real, muito conhecido por diversas tropelias mais ou menos graves, deu, na Travessa dos Fiéis de Deus, duas facadas em uma mulher de má vida, chamada Maria Balbina.»
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