Capítulo 5. Breve Comparação entre a Família de Lavradores e a Família Pluriactiva
p. 313-319
Texte intégral
1Nas famílias de camponês a tempo parcial ou «pluriactivas», um dos membros do casal (quase sempre o marido) ou por vezes ambos, têm actividades regulares fora da exploração agrícola. Hoje em dia, nas freguesias estudadas, a maior parte dos homens e das mulheres que trabalham no exterior são operários/operárias industriais. Existem também alguns trabalhadores assalariados dos serviços e trabalhadores por conta própria (carpinteiros, merceeiros), mas estes já não constituem a situação mais típica de pluriactividade. Cultiva-se pouca terra nessas famílias — em geral entre 0,5 e 2 hectares — quase sempre sem máquinas agrícolas próprias e sem se recorrer às técnicas agrícolas modernas (utilização de herbicidas para evitar a monda, por exemplo). As próprias famílias consideram a produção agrícola como «uma ajuda» na produção de recursos familiares e como um domínio de actividade que é, antes de mais, útil para «entreter» (ocupar) a força de trabalho familiar, que de outro modo tenderia a perder-se (a dos filhos depois da escola; a dos adolescentes à procura do seu primeiro emprego; a das mulheres que estão em casa e que se podem ocupar de um galinheiro e de algumas vacas; a dos homens assalariados, que podem consagrar o tempo livre ao trabalho agrícola). É pois uma agricultura complementar, exercida «à antiga», em que a produção está principalmente voltada para o autoconsumo — tem-se couves, batatas, vinho, um pouco de milho para as galinhas — , mas também para a venda esporádica de produtos que rendem dinheiro quando se consegue colocá-los no mercado (o leite produzido por uma vaca, um vitelo, legumes frescos).
2Se compararmos a vida familiar pluriactiva com a da família de lavradores, dois contrastes principais podem ser destacados num primeiro momento. O mais evidente é a diferença em termos de recursos económicos. O salário da fábrica, eventualmente completado por uma agricultura complementar, assegura as necessidades mais elementares da família de camponeses a tempo parcial mas não permite economizar facilmente ou investir, por exemplo, num automóvel ou numa máquina agrícola a fim de facilitar o trabalho. Só as famílias que trabalham por conta própria e que são também, a maior parte das vezes, descendentes de famílias abastadas cuja terra herdaram, têm um nível de vida um pouco mais elevado. Não pagam o aluguer de terras e o trabalho independente rende tanto ou mais do que o trabalho na fábrica.
3O segundo contraste está directamente relacionado com o primeiro: as famílias pluriactivas são famílias que desenvolvem um esforço desmedido em tempo e em força de trabalho, a fim de assegurarem um nível de vida «remediado», centrado simultaneamente no trabalho agrícola e não-agrícola Os membros destas famílias viram-se do avesso para conseguirem respondei às exigências simultâneas do trabalho assalariado, do trabalho agrícola e dc trabalho doméstico: são operários que regressam de um turno da noite às oito da manhã e que ao meio-dia já estão nos campos; são mulheres que preparam refeições quer para os que saem de madrugada com a lancheira, quer para OÍ que voltam da fábrica às duas da tarde. Isto dá origem a um tempo familiar descontínuo e variado, em que os membros da família são constantemente mobilizados para trabalhos e espaços diferentes.
4Para além destes dois contrastes, o que nos interessa é traçar a dinâmica familiar que se elabora nestas famílias. Sem entrar nos pormenores de cada um dos domínios da vida familiar nem nos da complexidade variável das famílias pluriactivas, vamos tentar analisar as principais características d; finalização, da inclusão, da produção e das trocas familiares nas famílias pluriactivas observadas1.
5Em termos de finalização, verifica-se em primeiro lugar que a hierarquização das esferas de produção económica é diferente da encontrada nas famílias empreendedoras. É o sector de produção externa (empregos assalariados que é claramente privilegiado, enquanto a produção agrícola é considerada auxiliar e secundária. A este propósito, os camponeses a tempo parcial sublinham sempre que a família não poderia viver sem o(s) salário(s) provenientes dos empregos externos, mas que a agricultura, dado permitir que não si tenha de comprar todos os produtos alimentares, pode ser considerada com uma «boa ajuda». Neste sentido, as famílias consideram-se por um lado beneficiadas em relação às que vivem apenas do seu salário (e que têm maiores dificuldades económicas), mas por outro lado prejudicadas relativamente àquelas, — «de lavradores grandes» — , que exercem uma agricultura baseada; numa exploração grande e num número elevado de máquinas. A sua situação de «pequenos» agricultores leva pois as famílias pluriactivas a desenvolve um comportamento ao mesmo tempo entusiasta e crítico para com o trabalho agrícola, atravessado por dois sentimentos: por um lado, o gosto e a competência pelas tarefas agrícolas — capacidades que foram desenvolvidas, no: homens e nas mulheres de 40 ou 50 anos, ao longo de uma infância passada em famílias de camponeses pobres ou de lavradores; por outro, um sentimento de cansaço e de desprezo face a uma agricultura não-modernizada e que não representa qualquer «futuro» para os filhos.
6A ideia de que o futuro dos filhos está algures que não na agricultura familiar complementar tem consequências consideráveis na definição das finalidades familiares. O que estas famílias desejam, é poder «organizar a vida», isto é assegurar os meios de reprodução (habitação, alimentação, vestuário, etc.) da família e, se possível, «melhorar» a situação dos filhos, isto é, promover a saída deles da agricultura a tempo parcial e a sua entrada em empregos assalariados bem remunerados. Deste ponto de vista, a agricultura constitui apenas um meio provisório, relativamente desvalorizado, de utilização dos recursos familiares, e nenhuma família deseja «incluir» em casa, a longo prazo, um filho que tome conta das terras. Os filhos devem arranjar «bons empregos» e «fazer a vida deles» ou, melhor ainda, «melhorar» a sua situação social graças aos estudos. A inclusão faz-se em caso de necessidade, se for preciso — para albergar um casal novo sem casa ou que está a organizar a sua vida, ou ainda para «olhar por» um familiar doente ou de idade. Baseada na troca de serviços, ou seja numa «sucessão funcional» mais do que na sucessão da empresa agrícola, a inclusão «por necessidade» é completada por uma norma ideal de proximidade geográfica das casas paterna e filial, proximidade que pode contribuir para o auxílio mútuo sem confundir os espaços conjugais de residência.
7Com o objectivo de «fazer» ou de «organizar» a vida, os camponeses pluriactivos defendem uma produção da vida familiar centrada na ajuda e nas trocas comunitárias. O princípio da ajuda mútua, da troca permanente dos esforços e dos bens no interior da família ou entre as gerações, é o desafio que se inscreve em todos os sectores da vida familiar. Alguns exemplos podem servir para ilustrar isto. No domínio da escolha do cônjuge, insiste-se não só no facto de os cônjuges gostarem um do outro e serem ambos dedicados ao trabalho mas também na ideia de que cada um dos cônjuges se deve mostrar pronto a ajudar o outro. A mulher deve ajudar o marido empenhando-se na procura de meios de reprodução (quer seja através de um emprego assalariado ou de um trabalho por conta própria), o marido deve ajudar em caso de necessidade (por exemplo, quando o marido e a mulher têm ambos um trabalho assalariado, aconselha-se uma ajuda masculina regular na área doméstica). No que se refere às relações entre pais e filhos, o bom filho/boa filha é aquele/aquela «que pensa na vida, que faz alguma coisa» (isto é: para obter «coisas», ou seja, recursos materiais) e que está disposto a «dar uma ajudinha». Esta norma do apoio mútuo assenta, nas famílias pluriactivas actuais, não na ideia de que os filhos têm uma dívida para com os pais, mas sim na ideologia da «precisão» ou das necessidades. São as múltiplas «necessidades», e as possíveis faltas ou carências ao longo da vida, que levam as pessoas a trabalhar e a ajudarem-se umas às outras (pode ser preciso ajudar nos campos, por isso é melhor aprender a fazer de tudo; pode ser preciso o salário inteiro de um filho para alimentar a família, é preciso aprender a dar aos pais; pode ser preciso viver com um filho quando se for velho para que não falte nada, etc.). Os laços entre os membros da família elaboram-se e formam-se no reconhecimento constante destas múltiplas necessidades actuais e futuras, e nos gestos que contribuem para a resolução delas através de um procedimento de dádivas difusas e diferidas. Por exemplo, os pais defendem a ideia de que é preciso educar os filhos no que se refere a dinheiro sensibilizando-os para o «dar» e a «poupança». Daí aquela mãe, por exemplo, que diz: «E muito importante educar os filhos em relação ao dinheiro. A gente diz-lhes: dá-me tanto, porque preciso, e tu ficas com tanto; se não precisares põe-o de lado. Assim, mais tarde, sempre tens algum. Há-de vir o dia, melhores dias, em que te hei-de pedir menos, e nessa altura hás-de ficar com mais.»
8Todavia, comparativamente ao passado, onde a exigência do «dar», ligada à autoridade absoluta do chefe de família, obrigava os filhos a darem todo o seu dinheiro aos pais enquanto não se casavam, existe hoje em dia um maior reconhecimento das necessidades do indivíduo (ele tem o direito de ficar com uma parte do ordenado para «as necessidades dele») e uma consideração dos limites que envolvem as práticas de ajuda mútua. Nota-se, por exemplo, que a entreajuda só é defendida e praticada em determinadas condições. Só se deve aceitar morar com pais idosos que disso têm necessidade se o «entendimento» e o «respeito» mútuo funcionar. Por outras palavras, a obrigação de ajudar é aprovada desde que não ponha em causa um certo bem-estar familiar e individual. Em segundo lugar, o desejo de promoção social dos filhos levanta também novos obstáculos à prática generalizada dos princípios de ajuda mútua conforme as necessidades. Se o nível de vida da família o permitir e os filhos derem mostras de boas qualidades no domínio da poupança, eles são incitados a ficar com os salários e a investi-los num projecto económico autónomo. Do mesmo modo, se um dos filhos se mostrar muito dotado na escola e determinado na sua vontade de estudar, a família fará esforços para passar sem um rendimento complementar (visto que esse filho não traz para casa um salário) e mobilizar-se-á por vezes intensamente para apoiar e garantir o progresso escolar do filho.
9A definição subjectiva da família pluriactiva que acabamos de analisar encoraja uma vida quotidiana marcada por laços incertos e intermitentes com a actividade agrícola e a terra. Contrariamente às famílias empreendedoras e tal como as famílias dos caseiros de outrora, a responsabilidade relativa à agricultura é aqui fortemente condicionada pelo ciclo de vida familiar, isto é, pelo número de bocas a alimentar e o número de braços que trabalham. Os lares onde o marido tem «a paixão» da terra começam a vida por cultivar um quintal grande ou um campo alugado; quando a família aumenta e as crianças começam a participar regularmente no trabalho agrícola, a família aluga outro campo ou oferece-se para cultivar o de um parente que emigrou. Às vezes, aproveitando a disponibilidade temporária da força de trabalho de um filho ou de uma filha que acabou a escola mas que ainda não arranjou emprego, fica-se com duas vacas a cargo e levam-se estas ao posto do leite; noutras ocasiões, é a mulher que não trabalha fora e que trata de uma ou duas vacas.
10Quando os filhos adolescentes arranjam emprego ou participam menos no trabalho agrícola, o casal abandona a terra alugada e vai regressando, a pouco e pouco, à sua horta-quintal ou ao campo de que às vezes é proprietário. Acontece, por vezes, serem os filhos e encorajar os pais a deixar quase totalmente a agricultura. Assim, na família Lacerda, onde o pai (descendente de lavradores e proprietário de um campo) trabalha numa cantina e a mãe como contínua numa escola, os dois filhos (um empregado de restaurante e o outro um «bom» aluno que prepara a sua entrada para a universidade) recusam ambos, desde há algum tempo, a obrigação que o pai lhes impunha de trabalharem no campo todos os sábados. Ao fim de algum tempo convenceram os pais a alugar o campo a terceiros (primo lavrador) e a guardar apenas a vinha e a horta.
11Estes laços mais aleatórios com o mundo agrícola fazem-se notar ao nível da organização do espaço e do tempo. É assim que certas casas de famílias pluriactivas nem sequer se encontram ao lado da terra cultivada ou do estábulo. Na família Rolão, a casa foi construída num pedaço de terreno que a família herdou e que nem sequer horta tem; a vaca dorme no estábulo de uma parente idosa que fica a cinco minutos de caminho. É verdade que certas casas de famílias pluriactivas foram construídas, um pouco à imagem das casas dos lavradores, ao lado de um campo ou «eido» e são dotadas de uma cozinha situada no rés-do-chão onde se desenrola o essencial da vida familiar. Para os adultos que as construíram, isso decorre de uma certa «paixão» pela terra mas também pretende demonstrar que se atingiu um certo bem-estar económico e, mesmo, uma certa mobilidade social. E o caso de Manuel e Maria — ele empregado da indústria química e descendente de pais caseiros de terra, ela operária têxtil e descendente de pais jornaleiros agrícolas — que têm uma cozinha de lavoura e um forno de pão. Maria recusou-se a sair da fábrica para se ocupar do hectare de terra arrendada e da horta que lhes pertence, mas coze broa todos os sábados. Isto satisfaz Manuel, porque tem «sempre pão em casa» — um velho símbolo de prosperidade da família rural que «tinha onde colher». Sob este ponto de vista, a família de camponeses a tempo parcial representa um ponto de encontro precário e muito especial entre os símbolos do passado e os do presente, entre uma sociedade dependente dos produtos da terra e uma outra que desta se afasta sem poder, pela fome que passou, ainda passar sem ela. Por um lado, este tipo de família está mais próximo das técnicas e dos símbolos do trabalho agrícola antigo, por outro distancia-se deles já bastante mais (pela importância dos salários, pelo empenho em arranjar outro futuro, fora da agricultura, para os filhos, etc.) do que as famílias empreendedoras, preocupadas, essas, com a reprodução de uma empresa familiar agrícola.
12Nesta relação que se desenvolve entre o passado e o presente, a socialização dos filhos e as trocas entre pais e filhos assumem formas específicas. A produção do auxílio mútuo é estimulada pela ideologia da necessidade e a ideia de uma reciprocidade constante de ofertas e de contra-ofertas a longo prazo. Mas é por vezes difícil, para estas famílias com recursos económicos limitados, conseguir incentivar a ajuda e o trabalho intenso através de uma educação que insiste no gosto ou na motivação pelas tarefas e pelas técnicas agrícolas. Efectivamente, estas famílias raramente têm rendimentos suficientes para retribuir os filhos oferecendo-lhes uma vaca, uma bicicleta ou o dinheiro dos coelhos, e para deixá-los participar nos projectos de renovação ou de compra de máquinas, como acontece nas famílias de lavradores. Num contexto de menor participação na gestão dos recursos, de menores retribuições, e de uma vontade permanente, por parte dos pais, em «aproveitar» a mão-de-obra disponível, as estratégias educativas centradas na disciplina e nas ordens ditadas pelos pais assumem então maior importância, sobretudo quando a ajuda diz respeito a tarefas que têm um estatuto desvalorizado, como as da pequena agricultura. Depressa, o trabalho agrícola torna-se para os filhos numa tarefa pesada que é preciso fazer ao sábado ou depois da escola e que eles rejeitam assim que começam a contribuir com uma parte do salário para o fundo comum familiar. Diz-se muitas vezes, nestas famílias, que «se os filhos não fazem as coisas a bem, então hão-de fazê-las a mal». Quer-se com isto dizer que é preciso obrigar os filhos a fazer as coisas, quer queiram quer não. É um modo de funcionamento que resulta em geral até uma determinada idade. A partir da adolescência, muitos filhos tentam subtrair-se ao controlo dos pais e tentam encontrar aquilo a que chamam «uma situação económica deles», o mais rapidamente possível.
13No plano da partilha do património, insiste-se nestas famílias no princípio da igualdade de todos os filhos. As finalidades familiares de ajuda mútua e de encargo mútuo a longo prazo reforçam, para os camponeses a tempo parcial, o bem-fundado destes princípios. De facto, a sucessão funcional pode ser assegurada por qualquer dos filhos ou por todos ao mesmo tempo. Os pais sentem o resto dos seus dias melhor assegurados quando todos os filhos se encontram numa relação de obrigação para com eles. Neste sentido, preferem repartir os bens igualmente e insistem frequentemente numa igualdade material absoluta (um bocado de terra para cada um, a partilha do dinheiro, etc.). Além disso, quando são proprietários, procuram promover a construção da casa nova de um dos filhos (de preferência de uma filha) nas terras da família, ou seja nas imediações da casa paterna. Mas isso não significa que se privilegie os filhos que constroem a sua casa junto da dos pais. Ao mesmo tempo, os pais prevêem imediatamente, em vida, o pedaço de terra ou os bens que os outros filhos irão receber e procuram efectuar a repartição material da maneira mais igualitária possível.
14Enfim, os contornos que definem o quadro das relações conjugais baseiam-se, nas famílias observadas, na ideia do casamento enquanto instituição para toda a vida. Se a função dos cônjuges é «a de se ajudarem e de se entenderem um com o outro na vida e no trabalho», é defendida a ideia segundo a qual a escolha do cônjuge se deve efectuar prudentemente em função desse objectivo; caso haja problemas, é necessário fazer «esforços» para não romper os laços conjugais. A ruptura e o divórcio são aceites em casos-limite e invoca-se a este respeito as justificações já entrevistas entre os lavradores: os maus tratos, a ausência total de participação no trabalho.
15Em resumo, é possível verificar que as famílias pluriactivas se inscrevem, tal como as famílias de lavradores e tal como as famílias de caseiros de terra ou de camponeses parciais de outrora, numa dinâmica instrumental e familialista. Instrumental, porque há um centrar nos recursos económicos mais do que nas relações pessoais; familialista, porque a solidariedade e a ajuda entre todos os membros da família constitui um princípio fundamental. A lógica do auxílio mútuo, característica destas famílias que se encontram num ponto-charneira entre a pequena agricultura e o emprego assalariado pouco qualificado e mal remunerado, distingue-se contudo, em termos de processos internos, da lógica da família empreendedora dos lavradores actuais. Se bem que seja institucional e instrumental, ela baseia os seus laços sobretudo nas relações entre as pessoas (a ajuda mútua) e menos na «ligação» ao lar empreendedor e ao gosto pela agricultura. Isto leva a processos mais flexíveis de inclusão (a inclusão «em caso de necessidade» ou a exclusão próxima), a estratégias educativas mais centradas na disciplina do que na motivação, e a trocas mais igualitárias ao nível da partilha do património.
Notes de bas de page
1 Os casais de 20 famílias pluriactivas e os membros adolescentes de algumas destas famílias foran entrevistados. Também efectuámos observações directas numa família pluriactiva que trabalha por conta própria (mercearia e taberna) e em duas famílias em que o marido é operário fabril.
Le texte seul est utilisable sous licence Licence OpenEdition Books. Les autres éléments (illustrations, fichiers annexes importés) sont « Tous droits réservés », sauf mention contraire.
Proprietários, lavradores e jornaleiras
Desigualdade social numa aldeia transmontana, 1870-1978
Brian Juan O'Neill Luís Neto (trad.)
2022
O trágico e o contraste
O Fado no bairro de Alfama
António Firmino da Costa et Maria das Dores Guerreiro
1984
O sangue e a rua
Elementos para uma antropologia da violência em Portugal (1926-1946)
João Fatela
1989
Lugares de aqui
Actas do seminário «Terrenos portugueses»
Joaquim Pais de Brito et Brian Juan O'Neill (dir.)
1991
Homens que partem, mulheres que esperam
Consequências da emigração numa freguesia minhota
Caroline B. Brettell Ana Mafalda Tello (trad.)
1991
O Estado Novo e os seus vadios
Contribuições para o estudo das identidades marginais e a sua repressão
Susana Pereira Bastos
1997
Famílias no campo
Passado e presente em duas freguesias do Baixo Minho
Karin Wall Magda Bigotte de Figueiredo (trad.)
1998
Conflitos e água de rega
Ensaio sobre a organização social no Vale de Melgaço
Fabienne Wateau Ana Maria Novais (trad.)
2000