Agradecimentos
p. 7-8
Texte intégral
1Em primeiro lugar, às famílias (cujos nomes alterámos) de Lemenhe e de Gondifelos que me receberam em casa e nos campos, aturando as minhas visitas e perguntas, ensinando-me com paciência o valor da terra e o trabalho agrícola; sem a sua participação e o seu apoio, este livro não teria certamente existido.
2Às pessoas amigas de Lemenhe, António Barbosa, Laura, Sãozinha e o Sr. Ferreira, David, Micas e os seus tios, Margarida e Manuel, Avelino, Fátima e a sua filha Maria do Carmo, São e Manuel, José e Dores, Joaquim e Helena, o meu profundo agradecimento; a sua amizade, entusiasmo e saber foram indispensáveis ao longo destes anos.
3À Câmara de Vila Nova de Famalicão, pelo apoio sempre manifestado; aos párocos e às Juntas de freguesia de Lemenhe e Gondifelos e, em especial, a Laurentino da Silva Braga, a António Gomes da Costa, a Miguel Oliveira da Costa e a Manuel Oliveira Santos, por nos terem fornecido a documentação disponível, pelas informações prestadas e pela dedicação inesgotável na ajuda à recolha e ao controlo dos registos das famílias.
4Ao Professor Jean Kellerhals, orientador da tese de doutoramento, agradeço a leitura atenta, as sugestões e as críticas; o seu modo rigoroso de entender o trabalho de investigação, a autonomia intelectual que exige dos seus alunos e pares, marcaram com certeza esta pesquisa, tornando-a porventura menos imprecisa e mais próxima das realidades rural e familiar aí delineadas.
5Diversas pessoas acompanharam e deram um apoio inestimável a este projecto nas suas diferentes fases. No ISCTE, o seminário de sociologia rural de Manuel Villaverde Cabral, assim como o de Raúl Iturra sobre o problema da transição, estimularam muitas das interrogações subjacentes a este trabalho. Nos seminários do Grupo de Estudos de Sociologia da Família discuti e estudei, com Ana Nunes de Almeida, Maria das Dores Guerreiro e Anália Torres, os temas e problemas da sociologia da família. João Ferreira de Almeida e António Firmino da Costa influenciaram algumas das estratégias de pesquisa, em particular sobre família e classe social, que informam este trabalho. Robert Rowland, José Sobral, João Pina Cabral e Brian O'Neill muito me ensinaram da visão antropológica da família e da sociedade rural portuguesa. Os debates vivos efectuados no contexto do «Comité Famille» da Associação dos Sociólogos de Língua Francesa, dirigido por Bernadette Bawin e Jean Kellerhals, ajudaram-me a entender muito do que estava confusamente pensado.
6A Maria de Lurdes Rodrigues, que numa fase inicial do projecto me ajudou a desenredar dados estatísticos e a resolver problemas práticos, Graça Carapinheiro e Lígia Amâncio, amigas e colegas de trabalho e de gabinete, devo isso mesmo: vive também neste livro a nossa partilha do dia a dia de trabalho e amizade.
7Aos meus colaboradores, jovens recém-licenciados em Sociologia, que passaram longas horas comigo a codificar e a tratar dados ou a rever o livro — a Ana Maria Simões Antunes, a Genoveva Borges, a Cristina Oliveira, a Cristina Rodrigues, a Sofia Inglez, a Vanessa Cunha, o Rodrigo Rosa — agradeço o trabalho dedicado; a sua energia e rigor constituíram uma contribuição preciosa.
8Agradeço ainda, pela sua colaboração material e logística, o CIES, o ISCTE, o ICS e a GEOIDEIA, com um agradecimento especial para as secretárias do CIES e os informáticos do ICS.
9Enfim, este livro sobre a família não teria sido o mesmo sem a família: sem a Catarina, minha companheira desde os seus nove meses de idade no trabalho de campo, sem o Zé, meu companheiro de vida; a sua maneira rica de entender a investigação, a sua curiosidade sobre a sociedade portuguesa, a sua tenacidade, acompanharam este projecto do princípio até ao fim. O meu pai e a minha mãe, no Porto, o Eduardo e a Maria, em Lisboa, foram um apoio constante; a mãe não viu o fim deste trabalho mas o seu anseio de lá chegar está presente neste livro. A minha família foi, também, a Maruga, que me comunicou o seu entusiasmo pela vida rural, e a Violeta, que me ensinou as coisas simples da sua terra e da sua infância pobre, como a macaca e o amor pelos bichos, o rosmaninho selvagem e o acender da fogueira; neste livro estão também essas crianças, a Violeta, a Adelaide e a Jacinta.
10Agradeço ainda ao Joaquim Pais de Brito e ao Fernando Baptista, pelo estímulo que me deram para a publicação deste livro; à JNICT, pelo apoio financeiro que prestou a este projecto na sua fase inicial.
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