Agradecimentos
p. 11-12
Texte intégral
1Este trabalho deve tanto a tanta gente que me perderei nas lacunas dos agradecimentos por dar. No tempo da sua morosa preparação, desde os primeiros contactos com o terreno, ele foi-se também confundindo com o quotidiano de relações com colegas, alunos e amigos além da sua imiscuição no universo familiar e no efémero dos encontros casuais. É natural pois que em qualquer momento tenha elaborado uma ideia ou seguido uma pista de reflexão surgidas, sem identificação exacta, no contexto desse relacionamento.
2Muitos dos materiais e problemas aqui contemplados foram discutidos desde o período do mais prolongado trabalho de campo, com Isac Chiva e Georges Ravis-Giordani que, também pelo enquadramento institucional, o acompanharam. A eles agradeço a colaboração, a crítica, a confiança e lhes deixo a amizade.
3Continuamente aprendemos no convívio e no ensinamento de alguns amigos e colegas com quem fomos esboçando ideias, pontos de vista e formulações que contribuíram para perspectivar esta investigação. São eles Brian O’Neill, Fernando Oliveira Baptista, Benjamim Pereira e Ernesto Veiga de Oliveira que, entretanto, nos deixava; e a eles agradeço sem ter já a exacta consciência do que, aqui, lhes devo. Como também a Margot Dias e a prestabilidade e total franqueza com que me deu informações e forneceu documentos e textos de Jorge Dias e a Fernando Galhano, outro dos elementos da equipa que criou o Centro de Estudos de Etnologia e que, com a sua cativante presença e o seu poder evocativo de viagens e descobertas passadas, me ajudou, sem desconfiar, talvez, que me ajudava.
4Como agradecer aos habitantes de Rio de Onor e Rihonor de Castilha por quem cheguei ao conhecimento de práticas, saberes, desejos e sonhos? De uns, a morte trouxe a mágoa e a acrescida consciência da passagem do tempo, para os que estão, só posso deixar um abraço com esse agradecimento.
5Nas muitas das instituições que fui obrigado a contactar na consulta de arquivos e recolha de informações encontrei a compreensão e ajuda dos seus responsáveis e alguns dos seus funcionários. Aconteceu assim, em Bragança, com o Presidente da Câmara Municipal, a Conservadora do Registo Civil, o Director da Repartição de Finanças e, já do outro lado da fronteira, com o Alcaide e Juez de Pedralba de la Praderia (em 1984). A outros Bragançanos afirmo o meu agradecimento pela colaboração num espaço frequente de convívios; de entre eles lembro o Padre Belarmino Afonso e a Família Tiza.
6Agradeço à Fundação Calouste Gulbenkian a bolsa que recebi do seu Serviço Internacional que me permitiu permanecer um ano na aldeia, a minha mais prolongada estadia. E agradeço ao Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa que, a todos os títulos tornou viável, nas melhores condições, a sua feitura.
7Quero, do mesmo modo, deixar bem claro o meu agradecimento aos colegas docentes de Antropologia Social pela colaboração prestada na cadeira de Etnografia Portuguesa que me libertou em dois períodos de mais intenso trabalho no decurso da minha investigação.
8A redacção e fixação final do texto não teria sido possível sem a preciosa ajuda da Maria João. E estou imensamente grato a Manuela Silva que com grande profissionalismo dactilografou o trabalho, a José António Carvalho que se encarregou da primeira impressão de alguns Quadros e a Teresa Baptista.
9Agradeço aos meus pais e aos que, no âmbito mais restrito e íntimo da família, me aturaram longos períodos de incomunicabilidade. E à Joana.
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